#107 - Comigo, o caminho.
Cada singela memória que me vem, causa-me uma estranheza.
Borboletas, jacarés, elefantes correm em meu estômago.
Toda história de amor, tem sua beleza.
Expresso-me por esses versos, expondo, do meu ser, o âmago.
Você, ao partir, me roubou.
Parte dos meus sonhos, sorriso, e contos.
E, me vejo aqui, com o que restou, sendo tudo que sou.
Você é, foi, sei lá, causadora de encanto.
De cada tijolo, armação e cimento que compõem esse cemitério de memórias.
O seu nome dele fazem parte.
Eu me ajudo escrevendo pra ti ou pra mim, cada sensação dessa história.
Lindos fantasmas transformados em arte.
Vai ser melhor para nós dois,
Como poderíamos viver pra sempre,
Se, ao estar, machucávamos.
Me carregas, assim como eu, na mente.