Entre flores e dragões
De modo rude resignado,
calado. Não compreendido
espremido entre o céus e as montanhas.
Afogado em pranto o peito.
No ato sórdido frustrante,
ao lento da prosopopeia agonizante.
De ante do mundo em vento,
cobre-te de manto o silêncio.
Por fim, obstinado o habito talento,
o notante momento,
o entendimento.
Onde estás o caminho?
Realidade complexa,
deformado sentimento.
Da glória ao conhecimento,
do conhecimento ao contentamento,
do contentamento ao esquecimento.
Paixões! Revoluções!
Oh' doce e amarga rebeldia, chega a calma e meiga alegria da insaciável paixão entre flores e dragões..