NO MEIO DAS ESTRELAS
No meio das estrelas, por trás do alvorecer,
— eu te chamarei com uma doce melodia
tudo que sou, sem ti perderia a razão de ser,
e tépidas lágrimas banhariam minha poesia.
Em algum lugar, onde a lua desperta do sono azul
— eu te amarei, como em sonhos tanto desejei
— abraçados e embalados por ventos do sul,
iremos nos entregar, é tudo que sempre idealizei.
No prado, onde a primavera espalha seu aroma
— eu te seguirei, e levados pela brisa amena,
sussurraremos palavras de amor num doce idioma,
desfrutando dessa paixão em noite serena.
No lago azul sombreado pelo arvoredo...
— na alegria desse amor puro, flamejante
sob um sol claro desvendaremos os segredos
que o universo esconde por esse céu radiante.