BANQUETE DOS CÉUS

"O rústico, porque é ignorante, vê que o céu é azul; mas, o filósofo, porque é sábio, e distingue o verdadeiro do aparente, vê que aquilo que parece céu azul, nem é azul nem é céu." Padre Antonio Vieira (1606-1697)

Participa a beleza

Na criação da mesa

Sagrada e Misteriosa

Ousada e Vacilante

Exalta a Passagem

Do instante Perdido...

Gozos Inefáveis

Harpas Plebéias

Apetite Consagrado

Inclinado e Comovido

Às delícias da Terra

Etéreas e Mortais...

As nozes e as cerejas

Avelãs e sementes

Regadas à Vinho Branco

Da Pureza mais que Celestial...

Simplicidade Franciscana

Num Virado de Natal...

Quem não é Dúbio

Numa entrega fatal

Sem renúncia de desejos

Poesia e diversos queijos

Anjos e Querubins dançantes

Numa superposição tão festiva?

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel

20 de novembro de 2007 - 23h14

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Enviado por Luiza De Marillac Bessa Luna Michel em 21/11/2007
Reeditado em 27/11/2007
Código do texto: T745426
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