Poesia da falta
Eu devo admitir que sinto muito sua falta
às vezes como que de forma inata
Apenas lembro de suas palavras doces
Em meio ao circo de horrores
Da vida.
Mesmo como quando pego um simples copo d'água
Reverbero e me pego pensando no meio do nada
se você está bem; com certeza tratada
Pensando nos afazeres da vida, totalmente tomada
Talvez nos braços de outro.
Toda vez que penso na pandemia
Recordo que ela te afastou da minha vida
E me alegro apenas por você estar viva e guardada como tesouro
em meu coração... Mas vivendo intrépida e cálida.
E n'minha alma lacerada, que te lembra como ouro
Ainda assim, tragada, ainda sinto tua falta.
maldita pandemia... fica bem minha princesa.