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Ninho para acasalar

 

O crepúsculo rubro impregnava a tarde

Num despertar mágico da Natureza

Eu revendo a aquarela que junto tecemos

Agora, sentindo um clarão dentro d’alma

 

Presente na rica emoção do sentir, amor

Alentando a vida, desfilando em venturas

Tendo os olhos orvalhados de saudade

Ouvindo o murmurar d’água na cachoeira

 

E o cantar sonoro dos Canários e Juritis

Com o espírito carregado de ternura

Revendo a paisagem luminosa da vida

Ouvindo a suavidade da fonte d’água

 

Vendo o dourar do céu no sol poente

Num jardim atapetado de flores outonais

Enunciando um arrebol de aroma e esplendores

Extasiado em inspiração, senti tua presença

 

Que hoje no meu peito pulsa e me faz sonhar,

Conduzido pela força do querer, intenso de te amar

Sentindo o sussurro do vento quais segredos revelados

Análogo ao Sabiá procurando o ninho para acasalar.

 

Antonio de Albuquerque
Enviado por Antonio de Albuquerque em 05/02/2022
Reeditado em 13/02/2022
Código do texto: T7445353
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