Romance para Ana

Na Savana Africana, a dança da Ana, a cigana

O luar-luz no capim, o luar-nos enfim.

Lamento do hino de um marginal babuíno pra Ana

bem sucedido, um pouco perdido, no fim do marfim

(do branco de sua skin!)

José de Alencar, elenca a lista torta em prosa

como no romance que fiz pra Ana

senhora Iracema, Guimarães Rosa

Grande Sertão: Veredas! Sagarana!

(bis)

oh, amor, oh, iê iê iê iê iê iê

cantigas de trovador eletrônico:

que eu ganhei na matinê

no belo dia ao te conhecer. (2x)

O teu olho azul, tu’alma blue

como no mar de Malibu

De Honolulu, de Norte a Sul ela sai

minha querida madame Butterfly

Ana, gozo do efeito

os teus peitos no jeito

e eu pego e me deleito

e admiro o teu nenhum defeito.

ó, que cena obscena, não peça pedir

pedir por favor, nada de amor: attraction!

– because, i can’t get no satisfaction!

sentir o ruir, do puro elixir, dos dizeres do porvir.

Gabriel Albuquerque
Enviado por Gabriel Albuquerque em 05/02/2022
Código do texto: T7445170
Classificação de conteúdo: seguro