Violeta redonda
Violeta redonda, nascida dos matos,
Vem me acolher nos teus braços,
Esconder-me em tuas pétalas
De inesquecível amor.
Quantos descaminhos andei
Até descobrir no outro lado do Sol,
Em Luas embriagadas de mel,
Teus deslumbrantes perfumes de paixão.
Violeta sagrada, filha das nuvens,
Descansa a tua alma terna,
Nas minhas palmas douradas
De infinito carinho.
Partiremos para o outrora
Das nossa saudades doces
Dos futuros renascidos
Na ternura de nós dois.