SEM PRESSA...

A doçura sem forma invade su’alma

Navegando nos seus sentimentos

E na imensa meiguice do meu olhar

Sorrio para que venha me desvendar.

Minha insensatez não tem pressa

Busca suas mãos para desafiar relevos

Deslumbrando do cheiro que inebria

Contemplando o êxtase que irradia.

Minha lucidez tem a loucura

De implorar desejos em seu leito

De navegar nos segredos do seu peito.

Ah! Faça-me frágil lentamente

Faça de mim seu quente abrigo

Depois venha morrer comigo!

Cláudia Duarte Barbosa