Sais
Quanta dor quanta saudades
As vezes o amor me trás
Parece que minha alma
Mergulhou em Alcatraz
Quando saltei do penhasco
Meus ossos viraram sais
O vento me carregou fui morar
Nos manguezais.
Não tinha que ser ferida
O amor tem que navegar
Entre as asas das gaivotas
lamber e adoçar o mar
Devia ter a leveza
De uma bolha de sabão
Mas a alma carregando
A força de um tufão
Pra ser a doce retina
Do olho do furacão.