Mágoa de mim.
Cobre tua tenda, embasbacado menestrel,
repousa em tua tristeza e canta tua mágoa.
Sei que andas perdido, pequeno prosador,
juras inocência em sua culpa infinda.
Pensas muito, caipira sedutor,
lembra-te que não cuidastes de teu interior.
Palavras ao tempo, é tua arte atraente sofredor,
aceitas o inevitável , e indague vossas dores.
Soluto em tuas ações, menino envergonhado,
não esqueça que és cego e caminhas sem pudor.
Saboreia tuas derrotas, travesso sonhador ,
e aproveita-te da morte, enquanto ainda se pode.