Mascaras da Face
Quantas máscaras eu desenho
Em minha face oca e vazia
Nem a percepção do todo eu tenho
Quando começa ou termina o dia
E meus olhos se tornam ferrenhos
Quando a noite supera o dia
Pois é da morte que eu venho
E minha alma agora viva se arrepia
Traz-me aos olhos espumas de algodão
A maciez que nos servirão de cama
Eu toco teus seios com as minhas mãos
Sinto o teu corpo uma pura chama
Esta força de amor eu não contenho
Quando ela explode cheia de alegria
Porem é mais uma mascara desta alegoria
É apenas uma onda que eu retenho
E choca-me a depressão da minha alma
Que se supera a cada vez que me encontro
Como palhaço que encena eu ouço palmas
São meus eus que a cada conto aumentam um ponto