MEU VAGA-LUME
Faz tempo que os vaga-lumes não festejam mais,
E as estrelas tentam reforçar o brilho que banha a terra,
Mas se a noite as nuvens surgirem, como não se perder nas trevas?
Enquanto a terra dança em sua rotação...
Enquanto notas e melodias tocam o coração...
Eu caminho na estrada da minha exceção,
Onde há uma linha imaginária que me leva em sua direção.
Brilhe com seu olhar enquanto o meu for frágil faísca,
E se ainda estiver escuro, insista...
Faz tempo que os vaga-lumes não festejam mais,
Essas são minhas lembranças, coisas da infância,
De quem corria a noite, em direção àquela luz,
De quem não se preocupava com o amanhã,
Pois sabia que de alguma forma amanheceria,
Mas agora são apenas estrelas e talvez não bastariam,
Se não fosse você minha doce companhia.
Eu não poderia me conformar com a ausência dos vaga-lumes,
Então festejo meramente na poesia do brilho de seu olhar,
Enquanto o mundo lá fora padece, iremos perseverar,
E dentro deste amor incólume, eu fantasio o brilho do meu último vaga-lume,
E enquanto o mundo perde alguns de seus brilhos,
Eu me agarro no brilho deste olhar,
Meu vaga-lume, meu bem amar.