Tudo é poesia!

 

A poesia invade a minha alma

como uma tênue linha

que repousa em fina ponte.

Nesta hora a poesia descobre meu corpo

mente... Alma e espírito.

Sou toda inspiração que me adentra

que arrebenta no âmago da alma.

O meu espírito viaja inquieto

 

 

Por longos caminhos que um dia

sei que passarei.

Em terras desconhecidas

mas que sei que conheço.

Onde o meu corpo ainda não foi

 

 

 

Mas minha alma irá.

Sim... Diz o meu espírito

levar-te-ei em ondas sonoras

em energias remotas

como sonhos de outrora

e verdades d’agora.

A leveza das matas

o sussurro das águas

as vozes nostálgicas

que fluem das matas

renovar-me-ão em dias solitários

em noites translúcidas.

Penso e repenso

tudo é inspiração

tudo é uma canção

tudo é poesia.

Como tudo seria:

 

Vaidade!

 

 

 

 

Entristeci!

 

Entristeci!

Pois não ouvi mais o pio da ave

Nem o canto do buriti

Passei noites a fio

Não contemplei mais o pôr do sol

Nem o despontar da lua.

Comigo o dia não mais amanheceu

Em tristezas me perdi.

Só ouvi o meu gemido

Em noites frias me perdi.

O brilho das estrelas

Não mais vi.

O balanço da laranjeira

Já não faz mais sentir.

O sabiá-laranjeira

De mim se escondeu

Não pude mais ouvi-lo

E tudo que eu vivi

E um dia perdi

Deixou de existir.

 

 

Entristeci!

 

 

 

 

 

Menino ou anjo?

 

 

Um dia um menino anjo

Amparou-me no caminho

Mostrou-me com carinho

Um florido arranjo.

 

Cheio de flores, luz... Sentimento

Fiquei a refletir

 

Se fora mesmo um anjo

Ou se fora um menino.

 

 

No seu olhar via-se amor

Nas suas asas ventania

Voava leve com amor

Um lindo sorriso refletia.

 

Seria anjo ou menino?

Fiquei a pensar

Tinha rosto de menino

Candura de anjo no olhar.

 

 

 

 

 

 

 

Você nunca percebeu...

 

Você nunca pôde perceber

Mas eu sempre o amei

Você não soube me decifrar

Não foi capaz de me amar.

Eu sempre o abracei

Com os meus olhos...

E o beijei...

Com o meu coração.

Você nunca deixou de estar

Em meus momentos de insanidade.

Em meus pensamentos

Em meus devaneios

Em meus anseios.

 

 

 

Não entendo como nunca percebeu

Que eu sempre o quis

Sempre ansiei beijá-lo

Abraçá-lo.

 

 

Desejei que você

Apaixonasse por mim...

Que me visse

Como sua amada.

Sempre quis que você me beijasse

Que você me amasse...

Precisa eu me declarar?

 

 

Eu te amo!

Estou aqui.

 

Procure-me!

 

 

Aconchego!

 

O meu amor é assim

Invencível, romântico... Sensível.

Eu espero todos os dias

Uma horinha

Para eu vê-lo

Nem que seja

De manhã ou à tardinha!

 

Você sempre é meu

Você mora no meu coração

 

Vive na minha alma

Em paz comigo!

Nunca o deixarei

Nem mesmo por um dia.

 

Somos um elo

Neste mundo paralelo

Não nos perdemos

Nesta terra vil.

 

 

 

Somos um só corpo

Forte, unido, varonil.

Não temas...

Unimos nossas alianças

Que só nos trazem bonanças!

O meu amor não tem preço

Não vivo de tropeço

Carrego você junto a mim

No meu aconchego!