Suave Como a Pluma

Suave, suave como a pluma

A alma humana na transcendência não comporta

Desígnios carnais que trazem a falta

Ou um olhar suave carregado de mistério

Todas as noções remetem a um mimo,

Pois o luxo no anti carnal é um item suspenso

E toda a dor do caminho simplesmente revela

A luz que resplandece no fim do caminho

Se toda a escuridão é o ato de estar

De olhos fechados voamos pensando ser uma pomba

Esquecendo que até uma gota de agua diminuem o mar

E que a borboleta pousada em um sino absorve agonia

Então eu digo: Suave, suave como a pluma

E de tudo que é finito ou efêmero esquecer

Temos de ultrapassar todas as portas

E a beleza de buscar o eterno conhecer

Vivemos a vida em uma constante escuridão

Logo respire o ar da manhã interrompendo o processo

Retirando da alegria do amor seu próprio sumo

E verá florescer a luz em teu coração