Te suspiro

Doce e delicada flor,

Te aprecio, te suspiro,

E murmuro o teu nome,

Tão contido, tão sentido,

Ei, escute meu clamor!

Me encontre, por favor!

Doce e delicado amor

Busco-te feito um condor,

Onde estás? Que pavor!

Quero sentir o teu calor

E tê-la eternamente,

Tão saudosa, tão contente,

Quero ser o teu clamor

Me perdoe, por favor!

Doce e delicada dor

Hoje sinto meu castigo

Angustiado, em delírio

Quero ser o teu suspiro

Encontrar o teu sorriso

Em soluços imagino

Se não te magoasse

Eras sorriso

E me pego em tremor

Me desculpe, por favor!

Sem teu sorriso, sem teu brilho,

Tenho um ácido castigo,

Tenho o pesar de um lamento,

Uma fisgada, um tormento,

Amputado em esquecimento,

Perderei seu acalento?

Te procuro em lirismo,

E perdido no vazio,

Do meu pungido castigo

Vejo sumir da minha mente

Imagens tuas

Tristemente...

Antes terna, agora ausente...

Perdido em densa busca,

Não te encontro

E componho...

Os mais sinceros versos

Tão sentidos por fazer

Que jamais poderás ler

Pois meu erro foi trazer

Decepção, te ver sofrer...

Eis que na vida o desencontro,

Trouxe espanto, desengano

Sentimentos tão estranhos,

Que perdi, não tenho mais,

E tua ausência é meu castigo,

E eu, meu inimigo

E meus versos? Esquecidos

Tua existência, eu suplico!

Pois sem ela, sou o cais...

Alexandre Alves Porfirio Vieira
Enviado por Alexandre Alves Porfirio Vieira em 14/01/2022
Reeditado em 30/01/2022
Código do texto: T7428987
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