Te suspiro
Doce e delicada flor,
Te aprecio, te suspiro,
E murmuro o teu nome,
Tão contido, tão sentido,
Ei, escute meu clamor!
Me encontre, por favor!
Doce e delicado amor
Busco-te feito um condor,
Onde estás? Que pavor!
Quero sentir o teu calor
E tê-la eternamente,
Tão saudosa, tão contente,
Quero ser o teu clamor
Me perdoe, por favor!
Doce e delicada dor
Hoje sinto meu castigo
Angustiado, em delírio
Quero ser o teu suspiro
Encontrar o teu sorriso
Em soluços imagino
Se não te magoasse
Eras sorriso
E me pego em tremor
Me desculpe, por favor!
Sem teu sorriso, sem teu brilho,
Tenho um ácido castigo,
Tenho o pesar de um lamento,
Uma fisgada, um tormento,
Amputado em esquecimento,
Perderei seu acalento?
Te procuro em lirismo,
E perdido no vazio,
Do meu pungido castigo
Vejo sumir da minha mente
Imagens tuas
Tristemente...
Antes terna, agora ausente...
Perdido em densa busca,
Não te encontro
E componho...
Os mais sinceros versos
Tão sentidos por fazer
Que jamais poderás ler
Pois meu erro foi trazer
Decepção, te ver sofrer...
Eis que na vida o desencontro,
Trouxe espanto, desengano
Sentimentos tão estranhos,
Que perdi, não tenho mais,
E tua ausência é meu castigo,
E eu, meu inimigo
E meus versos? Esquecidos
Tua existência, eu suplico!
Pois sem ela, sou o cais...