Que se dane a dor... Quem se importa com a razão?
Ao que supus um dia
ser no peito uma canção
ser da vida a melodia
ser o gosto da própria emoção
deixa agora o olhar molhado
e o coração batendo na mão
sem saber se fica louco... apaixonado
ou se perde de vez a razão
e sentado na beira da vida
fazendo do incerto minha calçada
loucura no peito incontida
sentimento fazendo emboscada
pois na mesma razão que deleita
feito pedaço de paraíso no chão
é como fera feroz que te espreita
te algema nas rendas da sedução
e quando então se percebe
parado em frente da encruzilhada
angústia que nem o louco concebe
tendo que escolher uma estrada
e quando então se dá conta
que do tempo virou relés refém
clama por um sinal que lhe aponta
qual caminho mais lhe convém
e quando então acha que sabe
porque dói agora o que dava prazer
vê que a loucura não mais lhe cabe
como as cores no céu do entardecer
vazando por todos os lados
feito uma grande inundação
saindo do peito feito seres alados
encantados pela doida paixão
e quando então acha que entende
porque o amor é assim tão louco
vê que a dúvida lhe reacende
pois na verdade sabe tão pouco
e mesmo que doa... que machuque
mesmo que lhe arrase a pouca razão
aceita da vida como se fosse um truque
magia que alimenta seu coração
03 de agosto de 2007, 20h10
guerinis@uol.com.br
Ao que supus um dia
ser no peito uma canção
ser da vida a melodia
ser o gosto da própria emoção
deixa agora o olhar molhado
e o coração batendo na mão
sem saber se fica louco... apaixonado
ou se perde de vez a razão
e sentado na beira da vida
fazendo do incerto minha calçada
loucura no peito incontida
sentimento fazendo emboscada
pois na mesma razão que deleita
feito pedaço de paraíso no chão
é como fera feroz que te espreita
te algema nas rendas da sedução
e quando então se percebe
parado em frente da encruzilhada
angústia que nem o louco concebe
tendo que escolher uma estrada
e quando então se dá conta
que do tempo virou relés refém
clama por um sinal que lhe aponta
qual caminho mais lhe convém
e quando então acha que sabe
porque dói agora o que dava prazer
vê que a loucura não mais lhe cabe
como as cores no céu do entardecer
vazando por todos os lados
feito uma grande inundação
saindo do peito feito seres alados
encantados pela doida paixão
e quando então acha que entende
porque o amor é assim tão louco
vê que a dúvida lhe reacende
pois na verdade sabe tão pouco
e mesmo que doa... que machuque
mesmo que lhe arrase a pouca razão
aceita da vida como se fosse um truque
magia que alimenta seu coração
03 de agosto de 2007, 20h10
guerinis@uol.com.br