Soneto da venenosa
E não há nenhuma verdade suprema
Todas as verdades são mentirosas
Claro que sei! ... Você não sabe, mais teima!
Teus desejos carnais cheiram a rosas
Nos teus seios macios, pede que eu beba
Mas os toco de forma maliciosa
Então ao invés de pedir você ordena
Olhando-me de forma venenosa
Meu único canto é desmembrar teus cantos
Mas saltas sobre as eroticidades
Suscitando tesão e tantos encantos
Que se esparramam nas ruas da cidade
Certo é que as verdades eu quero tanto
Elas carregam em si um saco de maldades