A culpa é sua
Não sei em qual água se banha,
Porém pode deixar de ser cruel
Estou em um estado de graça,
Também viciada em certas maneiras de educação e cultura
Sua pele de herdeira milionária
Suas falas grossas e tom rouco
Meu pai, não dá
Somando com esse rosto de menino de dez anos
Ainda sinto sua forma de morder os lábios
Não consigo pensar em nada mais
Há não sei como faço para esquecer cabelos negros, olhos castanhos e repuxados, nariz refinado e de batata
Não consigo pensar direito
Nem no que me agrada menos em você
Viciei em tudo que me remete em você
Aí de novo! Voltei com você na minhas frases,
É meu caminho sem volta,
Ou volta sem caminho
Não como direito com meus pensamentos hormonais
E vou suspirando até cada suspiro acabar e voltar a me fazer pirar.