Amor antigo...
Amor antigo...
Não tivesse nem ontem, hoje, amanhã, este doce e terno
sentimento chamado amor, dos corações abrigo;
eu diria (amor) que é moderno
e ao mesmo tempo (amada) antigo...!
Este que eu falo (amor) que é o meu, o seu, o nosso
que tempos passados é real, não finda;
quanto mais tempo passa, dizer eu posso
que é menino, é criança ainda...!
É como o vinho: melhor o sabor quanto mais envelhecido...
O tempo é o fermento que mais o cresce...
É como o grude: depois que cola fica sempre unido...
É matemática: quanto mais dividido, acresce...!
Não tem ontem, hoje, amanhã, idade,
ele é Divino, dos corações abrigo...
Este que eu falo (o nosso) por toda a eternidade
será criança, quanto mais antigo...!
****************
(Geraldo Coelho Zacarias)