C A L A D A
Pra alegria do meu coração
o amor apareceu de repente.
O que assustou minh´alma,
pela alegria que causou.
Levantei-me para saudá-la,
o simples encanto
de lhe tocar a mão
ao cumprimentar-lhe,
oprimiu meu coração.
Dentro da casa
ouvia-se um zumbido só
tal meu estado diante dela.
O que nem sentia
diante do disparar
do meu coração.
Ela sentou-se
ao lado da janela
logo após .....
Calada,
ali permanecia.
De uma beleza verdadeira
e muito encantadora,
transmitia a mim,
uma harmonia
que só existe
entre um homem e uma mulher
que se apaixonam
ao primeiro olhar
verdadeiramente.
Depois, de um tempo
razoável,
meu amor
acompanhou-me de mãos dadas
pelas campinas.
Entretanto, quando estava
pra sair
ela como se fosse
" uma Deusa "
beijou-me a face
e despedimo-nos
entre-olhando-nos.
Aquilo simplesmente
deixou-me
triste e capisbaixo.
Queria beijá-la
com maior agonia,
amor e intensidade.
Aquelas palavras,
aquela despedida
arrancou-me
a destituição do amor,
do carinho,
deixou-me solitário.
Do Manuscrito: Rosas ..... Por quê Espinhos ?
Estes versos os fiz, e dedico-os a Delsuami Vivekananda, grande violonista, consertista e meu professor de música. Década de 70.