AMANTE SOLITÁRIO

Apagam-se às luzes a sonolenta lua

Passeia por entre às vielas da rua;

Os acordes de um violão solitário

Acompanham um bêbado refratário,

 

Que a ainda sonha com à sua amada,

Que partiu no crepúsculo da madrugada

Quando a boemia se despedia

Dos prazeres da mundana fantasia.

 

Que brilhou nos palcos das ficções;

Foi às máscaras das musas das paixões

Maquiadora de anônimos rostos

Designer dos perfeitos corpos

 

Que pareciam reais e desapareceram.

As estrelas bailarinas já adormeceram

Por entre a neblina do alvorecer

Deixando pra trás a magia do anoitecer.

 

O amante solitário caminha silenciosamente

Pelos os atalhos da sua mente

À procura da sua anônima companheira,

Talvez, tenha sido uma ilusão passageira.

 

Dessas que surge na meiguice de um olhar

Que despertou o desejo de amar

Num coração carente de amor

Que um dia abrigou uma linda flor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

JValdomiro
Enviado por JValdomiro em 02/01/2022
Reeditado em 04/01/2022
Código do texto: T7420663
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.