CARTAS AO VENTO
Dissiparei cartas de amor ao vento
E melodias em branco ao coração
Que se pinte de paz meu lamento
E a vida senão de canção
Que o vento seja a brisa do mar
E carregue um pouco de mim
Devaneios sem sombra ao luar
E sonhar uma estória sem fim
Quero tintar apenas de utopias
Esborrar o meu peito de cores
Perder-me em estados-ventanias
Inventar os meus próprios amores
Para, enfim, o coração enganar
Convencendo-o de que ele amou sem amar...