Calor do Corpo
O rapaz laçava qualquer um, apenas com o olhar
Olhar fugido, o meu, que sempre se escondia
Admirando aquela tentação de olhos castanhos
Nem tentei escapar, sua proximidade ardia, não parecíamos estranhos…
Sua mão adentrou mais do que o espaço da nuca
Foi preenchendo lá em baixo
Apalpando cada parte que sua intimidade pudesse tocar
Seus lábios me beijaram como nunca, graças ao acaso de me encontrar…
O corpo se contorcia de desejo
Quando ele ocupou, com todo fervor
O atrito das minhas nádegas
Culpa daquele beijo, que trouxe o calor que eu tanto ansiava…
Entre os gemidos, pedia para nunca mais ir
Numa chama que não se apagaria jamais
Nossos corpos permaneceriam grudados
Desatento…
Fechei os olhos para sorrir e ele levou minha paz, indo embora sem meus abraços…