Bêbada de sono
Bêbada de sono ela passa
Dentro de uma calça e descalça
A se esbarrar nas paredes
E tatear o vento
É a figura de uma bela criatura
Que também não me vê
Estou assentado na poltrona da sala
E a vejo entrar no toalete
No escuro ela se assenta
E não percebe a brecha
Que tenta meu olhos
Doidos para lhe piscar
E se levanta elegantemente
Como se soubesse da minha presença
E em mim se esbarra
A me levantar