De todo o meu frívolo
Ouvi você sussurrar meu nome,
Numa ruptura do silêncio,
Num pacato momento,
De perfeito advento.
Vir-te acatar à vontade,
Refugiar a saudade,
Que se vai,
Mas renasce.
Vejo-te em meus sonhos,
Quando invades minha mente,
E vigorosamente,
Me encobre de esplendor.
Eu quero sentir algo,
Que não seja vago,
Que seja memorável.
Eu gostaria de tê-la ao meu lado,
De tocar teus cabelos ondulados,
De acordar em um dia nublado,
E envolver-te em meus braços.
Depositei no cavo do encéfalo,
Um forte anseio de teu beijo,
Que atende por um ensejo,
De em teus traços divagar.
Ostentastes de tanta beleza,
Que nos bailes e pândegas,
Há-te muito o que doar.
Vamos nos aderir em abraços,
Divagar no compasso,
E nos atear em amassos.
Acompanharei teus passos,
E numa valsa qualquer,
Seremos a distinção,
De toda uma agremiação.
Foi-me utopia,
Que por pouco me abomina,
Numa verdadeira ilusão.
Estou por fim perdido,
Com a esperança zunindo,
Uma forte alusão.
De todo o meu frívolo,
Meramente eu.