Parnasiano

Vá dormir

Que continuo aqui

Nenhum poema se escreve só

Há sempre uma mão invisível

Que conduz a pena no papel

Não durma nunca mais

Pois escreverei por toda a noite

Farei versos dodecassílabos

Em sonetos parnasianos

Decodificarei meu amor

Em forma e verso

Que remontam paixão

Hoje sou Olavo Bilac

E escrevo ao meu amor

Mas meu amor não tem nome

Só tem nome o amor

Que se chama amor

Aquela mão que conduz a pena

Que risca o branco do papel

Me conduz a rima

Me encanta em versos

Palavras frias de amor

Luís Carlos Pileggi Costa
Enviado por Luís Carlos Pileggi Costa em 10/12/2021
Código do texto: T7403851
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2021. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.