DESPEDIDA...
Não fui eu quem pintou o Sol na imensidão
Nem as nuvens no céu estrelado
Com águas de prata cristalina...
Quando nasci, já estava tudo lá
Com relvas e azuis, poentes e sombras
Pobres das cicatrizes doidas...
Por quê então esse remorso
De andar a sofrer não sei por quem
A culpa de haver e haver vida?
No olhar uma grande despedida
No entanto, dessa famigerada chama
É na renuncia que se ama ainda mais a Vida...
Palavra! Não fui eu
Quem atirou a Lua aos céus...
LMBLM