IMPUREZA DA ALMA
O sonho reacendeu a vida,
A vida não se esqueceu de sonhar!
Varri meu coração de toda
Impureza da alma,
Dei ao meu amor um cacho
Das estrelas para espalhar
No infinito,
Gritei para o mar calmo da paixão:
Ondas do meu paraíso!
:
Curvei a minha cabeça para
Repousar sobre o teu ventre,
Acompanhei as linhas curvas
Do teu quadril enlouquecidamente,
Beijei o círculo do teu umbigo,
Apresentando-me pronto,
Alcancei os teus lábios dizendo:
Te amo!
Teu braços dirigiam-me a vontade,
As tuas mãos acariciavam meu dedos,
Enquanto teus cabelos espalharam-se
Pelo travesseiro,
As palavras evaporaram-se
Das nossas bocas,
Por dentro caminhos intermináveis,
Por fora a respiração era pouca!
Nossos olhares descobriram mais
A vontade,
As horas perdiam-se no tempo,
Sem vergonha desejamos um
Ao outro,
Como flecha em direção mais
Rápidas,
Como águas profundas de um
Poço!