Poesia da orla

Minha poesia era azulada e tinha os olhos castanhos...

Pegava o favo do mel

Esverdeava o ardor do fel

e tremia com o desengano

Que fez dela uma moça discreta,

Que olha com olhos curiosos!

Quer deitar na orla,

brincar na areia

e as letras misturadas

fazem uma mistura digna de ser peneirada

e levada a sério

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 04/12/2021
Reeditado em 05/12/2021
Código do texto: T7399732
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