Poesia da orla
Minha poesia era azulada e tinha os olhos castanhos...
Pegava o favo do mel
Esverdeava o ardor do fel
e tremia com o desengano
Que fez dela uma moça discreta,
Que olha com olhos curiosos!
Quer deitar na orla,
brincar na areia
e as letras misturadas
fazem uma mistura digna de ser peneirada
e levada a sério