Ama-me sem rumo
Que adormeçam os vulcões
a imensidão de vastas planícies
que adormeça a noite onde caminhas
o mar os ventos, as vagas e o oculto.
Que adormeçam os silêncios vindos de longe
as vibrações cristalinas do sol e da lua
que adormeçam as palavras singulares
nas estações discretas, com beijos distraídos
Que adormeça o tempo de tanto e tudo
paz sentida de encontros imaginários.
Depois…o hoje, lá fora, recanto inexplicável
quero sedenta do teu lado
que me ames sem rumo!