Ama-me sem rumo

Que adormeçam os vulcões

a imensidão de vastas planícies

que adormeça a noite onde caminhas

o mar os ventos, as vagas e o oculto.

Que adormeçam os silêncios vindos de longe

as vibrações cristalinas do sol e da lua

que adormeçam as palavras singulares

nas estações discretas, com beijos distraídos

Que adormeça o tempo de tanto e tudo

paz sentida de encontros imaginários.

Depois…o hoje, lá fora, recanto inexplicável

quero sedenta do teu lado

que me ames sem rumo!

Helena Correia
Enviado por Helena Correia em 02/12/2021
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