“EM NOME DE QUEM AMAS”.

                 

 

 

Um violão acompanhava

Aqueles versos de amor,

Que pena! Tu não escutavas;

As rimas deste trovador.

 

No meio da madrugada...

Eis que um galo cantou,

Minha roupa quase molhada

A minha voz quase falhou.

 

É pra ti mulher amada...

Que esses versos recito,

Com a voz quase embargada

Olhos fixos no infinito.

 

Nem percebi que a janela

Abria e alguém me olhava,

Quando vi era a mãe de ela

Que para mim acenava.

 

Ela disse-me, - Obrigada!

- Falo em nome de quem amas,

Que por estar adoentada...

Ouve-te de lá da cama.