Ao amor
Que tenho agora
E o que antes pensava ter
A certeza desses passos lentos
Levam-me a caminhos tantos
Letos de vez em quando
Ou apressados sem querer
Sossego da vida toda
Mesmo que o toda seja agora
Não finda em ti a esperança
És o espaço preenchido com a Aurora
Amor é assim mesmo e sempre
Nas tormentas é calmaria
No amparo dos dias escuros
Mesmo que não se veja
É sinal, é clareza, é puro.