OLHAR
Não creio que teu olhar se perde
Na frieza em si que há nos céus do mundo,
Em tantos véus de dor que nem a luz concede
Escarcéus do amor que seja, assim, profundo...
Não acredito em guerras nem lendas,
Em terras sós, um coração desarma
As simples lágrimas entre vis contendas
Que o tempo quis além de todo carma...
E procurando, assim, esse amor sem calma
Em cada movimento desse teu olhar,
Nada pára o sentimento a desaguar na alma,
Todo sonho lento se transforma em mar !
Pois na própria essência do que seja humano,
Há sempre um labirinto de tantas emoções
Que apenas sinto o tempo em cada breve plano
Desse teu olhar, enigma das dimensões...
E sem temores, eis a própria vida
Numa profusão de sonhos, dias entre amores,
Além das frias dores que o tempo te elucida,
Olhares, sempre versos, perdidos entre as cores.
-----
----
----
----
----
----
----
Não creio que teu olhar se perde
Na frieza em si que há nos céus do mundo,
Em tantos véus de dor que nem a luz concede
Escarcéus do amor que seja, assim, profundo...
Não acredito em guerras nem lendas,
Em terras sós, um coração desarma
As simples lágrimas entre vis contendas
Que o tempo quis além de todo carma...
E procurando, assim, esse amor sem calma
Em cada movimento desse teu olhar,
Nada pára o sentimento a desaguar na alma,
Todo sonho lento se transforma em mar !
Pois na própria essência do que seja humano,
Há sempre um labirinto de tantas emoções
Que apenas sinto o tempo em cada breve plano
Desse teu olhar, enigma das dimensões...
E sem temores, eis a própria vida
Numa profusão de sonhos, dias entre amores,
Além das frias dores que o tempo te elucida,
Olhares, sempre versos, perdidos entre as cores.
-----
----
----
----
----
----
----