A ROSA E O CRAVO
Como poderia não lembrar
Se jamais te esqueci
Desde aquele mágico momento
Em que no jardim te conheci.
Tu eras tão tímido
Vivias pelos cantos a se esconder
E por ter assim agido
Não percebeu como olhava pra você.
Que eu, a rosa perfumada,
Só queria ser amada
Por um cravo apaixonado
Que se sentia desajeitado.
No dia que me falaste de amor
Vi do lugar onde estava
Que dizias a Margarida
Que por ti ela era querida.
Acreditei que a ela tu querias
E não quis no namoro interferir
Preferi sofrer sozinha
Guardando como lembrança
Tua voz dizendo: Olá Rosinha.
Rosita Barroso
15/11/2007
Este poema é uma resposta a um poema do poeta Antonio Oliveira.