A pele do meu amor
Ela tem a pele limpa dos cravos e de rosas tem o sabor
Branca Rosa
Preta grão
Café com pão
É a pele feito o pão que o diabo me amou
E me pediu perdão!
Como o pão que o diabo devolveu
E não quis aquilo que devorou !
Me amou por condição
E eu larguei por solidão
Sua mão que me seduziu
Entre espinhos se rasgou
O fogo que ali brotou
Era vidro e se cortou!
Amor não pode morrer
Mas a dor do padecer
Enterrei na terra do
rei morto , rei posto...
E o grão sobreviveu !
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