A Colossal Esfinge
“…A mágica imagem da bela dona pode nos dizer tudo, mas só aquilo que o nosso olhar e leitura quer nos gritar.
O colosso que nos gera sensações e fantasias, nada fala, apenas é.
Apenas quer e nem para o mundo estar.
Não para as coisas as quais a ela não interessa e sim para as coisas que a toca, emociona, move.
Ela está ali, aqui e em todos os lugares que levamos sua imagem, suas caras e bocas.
E assim ela se movimenta, sem sair do lugar.
Provoca sem a intenção de provocar.
E nos devora a cada vez que não a deciframos…”
(“ A Colossal Esfinge”, by Carlos Ventura)