Apenado
Se errei, e digo que sim
Imponha-me uma pena
Não me imponhas um fim!
Não mates nossos nascentes sentimentos
Lembra-te, entre nós não há pena de morte...
Antes, prenda-me assim
Junto ao teu colo
Troco meus banhos de sol por teus beijos
Eles hão de regenerar-me!
E, um dia, liberto
Permanecerei ainda sob a tua tutela,
Em tua cela, ainda assim,
Livre da solidão
Um escravo da tua paixão...