Dominio do Prazer
Dominio do Prazer
Abandono meu ser ali inerte
Longe dos domínios da minha alma
Paira sobre mim meu espirito
Contemplo, eu, refém de te
Submisso ao teu toque
Dependente da tuas caricias
Escravo do teu desejo
Eu me perco dentro de mim
Grito...
No silencio da noite a dentro
Ninguém consegue me ouvir
Nem jamais virá me socorrer
Da escravidão do teu amor
Da dependência da tua paixão
E você me toca mais uma vez
Eu grito dentro de mim
Inerte não consigo me mexer
Nem sei ao certo onde estou
Se com você ou refém do prazer
Que teu toque desperta em mim
Quero dizer tantas coisas a te
Nem sequer eu te amo
Consigo ou coisa alguma
Meu ser inerte nos domínios do prazer
Em êxtase todo entorpecido por você
Por teu toque em meu corpo
Apenas adormece na paz
meu ser
Me encontro num lugar dentro de mim
Onde apenas eu, você e amor...
somos e seremos eternamente,
Reféns do prazer pode existir.
Ricardo do Lago Matos