Lençóis Rubros

É quando finda o dia que me aperreia o coração!

Vejo- me perdido nos vales do leito Paraguaçu!

Sozinho, como uma aquarela de cores enferrujadas! E no semblante à rendição!

 

Proseio de saudades do cheiro

E da atmosfera daquele lugar!

Que reluzida em meus olhos!

Saudades da terra enuar!

Em muito despida pelo brilho da aurora!

O que também procede ao entardecer!

A Chapada verde,  roxa, rosada ou hora alaranjada!

Fora um dia, as  cores reluzentes de meu ser!

 

Uma Diamantina viva que me fazia céu azul!

A obra de arte que se tece em rajados pelo ar!

Adorável manto artístico que na aurora me cobria à celestiar!

E a cada movimento, varia-me louco pelo mundo, em êxtase ! 

O céu beijando o chão

O sol deitado à Chapada !

Coisas simples, mas que por si só, vestia meu mundo e me extravasava pelo ar!

Coleção Chiste do Nordeste.

Condessa de Sá
Enviado por Condessa de Sá em 10/11/2021
Código do texto: T7382699
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