Lençóis Rubros
É quando finda o dia que me aperreia o coração!
Vejo- me perdido nos vales do leito Paraguaçu!
Sozinho, como uma aquarela de cores enferrujadas! E no semblante à rendição!
Proseio de saudades do cheiro
E da atmosfera daquele lugar!
Que reluzida em meus olhos!
Saudades da terra enuar!
Em muito despida pelo brilho da aurora!
O que também procede ao entardecer!
A Chapada verde, roxa, rosada ou hora alaranjada!
Fora um dia, as cores reluzentes de meu ser!
Uma Diamantina viva que me fazia céu azul!
A obra de arte que se tece em rajados pelo ar!
Adorável manto artístico que na aurora me cobria à celestiar!
E a cada movimento, varia-me louco pelo mundo, em êxtase !
O céu beijando o chão
O sol deitado à Chapada !
Coisas simples, mas que por si só, vestia meu mundo e me extravasava pelo ar!
Coleção Chiste do Nordeste.