O poeta e a poesia encarnada
Tuas sardas são pequenas estrelas à brilhar.
Iluminando o mais belo céu teu rosto. Mercadores do mar traziam me pérolas.
Nenhuma à altura das que existem em teu alvo e precioso sorriso.
Oh como eu invejo os sinais de vosso corpo.
São revoadas de beija-flores saboreando o perfume de tua pele. Em teus olhos há uma estranha força magnética.
Olhar te tempo demais causa no rosto rubor.
Rubros como romãs e carnosos tal qual morangos.
Em teus lábios quentes existe mel, néctarina e encantos.
Roubaste de um pobre e miserável poeta.
Meu coração foi levado e deixada apenas uma paixão secreta.
Oh se pudesse me amar da forma que eu te amo.
Seríamos eternos, imunes aos anos. Viveríamos em dezenas de livros, cordéis e bilhetes.
Por quem um domador de palavras se apaixonar, este lhe conferirá imortalidade.
Sejamos então a totalidade que existe. A magia do poeta que se apaixonou pela poesia.
Criada para criatura exaustivamente inspiradora.
Que a simplicidade de sua existência em mim despertou arrebatador amor.