O poeta e a poesia encarnada

Tuas sardas são pequenas estrelas à brilhar.

Iluminando o mais belo céu teu rosto. Mercadores do mar traziam me pérolas.

Nenhuma à altura das que existem em teu alvo e precioso sorriso.

Oh como eu invejo os sinais de vosso corpo.

São revoadas de beija-flores saboreando o perfume de tua pele. Em teus olhos há uma estranha força magnética.

Olhar te tempo demais causa no rosto rubor.

Rubros como romãs e carnosos tal qual morangos.

Em teus lábios quentes existe mel, néctarina e encantos.

Roubaste de um pobre e miserável poeta.

Meu coração foi levado e deixada apenas uma paixão secreta.

Oh se pudesse me amar da forma que eu te amo.

Seríamos eternos, imunes aos anos. Viveríamos em dezenas de livros, cordéis e bilhetes.

Por quem um domador de palavras se apaixonar, este lhe conferirá imortalidade.

Sejamos então a totalidade que existe. A magia do poeta que se apaixonou pela poesia.

Criada para criatura exaustivamente inspiradora.

Que a simplicidade de sua existência em mim despertou arrebatador amor.

Francisco Grandiel
Enviado por Francisco Grandiel em 04/11/2021
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