As últimas quimeras
Mortificadas as últimas quimeras sentidas,
Abrirei meu coração às vertentes do amor,
Seguirei meu límpido e sereno clamor
Para que não voltem dores repartidas.
Na plenitude dos estares de felicidade
Terei em minha mente suaves sensações,
Recordações bonitas, afáveis da realidade,
Que não teme o tempo e suas reações.
Neste mundo que julgo de pura sorte,
Vingarei as noites solitárias e de tristeza,
Não temendo a sorrateira e cruel morte.
Vida, sabor inusitado de um cativo amor,
Querer e poder destruir o que nada valeu,
Tendo um querido sentir que agora renasceu.