Lembranças de amor
Meu amor não tem uma medida,
é amor sem padrão...
Não definido por ser imenso, por ser tudo,
sem razão aparente,
abstrato tal e qual a imensidão.
O amor precisa ser diariamente regado,
renovado; talvez, igual ao pão;
ele não deve permanecer inerte,
evitar determinados riscos é precaução.
Um superlativo me define...
Descobri que sou brutalmente intuitiva e
infinitiva, naturalmente sem pontuação.
Posso não servir para ser lida em prosa
ou verso, por isso, recomendo recitar-me.
Deserto a fora trucidam-me tuas lembranças;
traços se dissolvem na poeira levantada pelo vento,
embora, cravado em meu coração, resiste à ação
desse mesmo vento; resiste à saudade do domingo,
quando parecia que tu irias chegar...
Meu amor resiste às tempestades.
Resiste ao tempo!
Caríssimos, retornando agora, após uma pausa breve.
Embora, quase diariamente, estou por aqui, lendo em
suas escrivaninhas, apesar de não comentar.
Sou muitíssimo grata a cada um de vocês que, gentilmente, me visita.
Retribuirei, gradativamente, a todos com imenso carinho e gratidão.
Forte abraço.
Graça e paz!