NA JANELA

Eu hoje vi,

De minha janela,

Dois namorados,

Mãos se entrelaçando,

Bocas se beijando.

Tão sublime é o amor, eu pensei,

Tão marcante é sua presença,

Delirante sonho,

Êxtase de dois amantes,

Cheios de poesia,

Quanta devassa fantasia

Nos olhos brilhantes.

Não há pressa,

Só olhares curiosos.

Não há promessa, somente busca,

Dedos nervosos que se tocam,

Que se querem conhecer.

Há um fogo que queima,

Arde nas veias,

Pronto a explodir.

De repente, tudo pára,

Tudo se perde, se interrompe.

Não é o momento, nem o lugar,

Nem a hora certa.

Foi tudo um prelúdio de amor,

Um saciar de paixão,

Um começo de tudo,

Várias sensações

Para descobrir, depois,

A dor da separação.

Despecial
Enviado por Despecial em 19/11/2005
Reeditado em 04/12/2005
Código do texto: T73730
Classificação de conteúdo: seguro
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