Açúcar
Amargo? Não! Doce...
As vezes cravo, mas sempre rosa,
Como som de uma orquestra
Consonante como Mozart
As vezes versos, mas sempre soneto
Do pólen que se faz o mel,
Da cana que se faz em açúcar
Do carvão que se faz diamante
Da chuva que refresca o calor
Sim és as quatro estações
Outono, inverno, verão e primavera...
Não é nuvem, mas se faz em tempestade,
Não é brasa pois arde em fogo
Das noites se faz em mistério
E das lagrimas se reverte em sorriso
Da flor se faz em aroma
E da dor se converte em plenitude de amor
Sempre será aquilo que és
Mesmo em solidão é companhia
Em doçura se faz em melado
Em ser você é apenas você
Brasa? Não! Mas aquece...
Servo, nem pensar, pois pensa,
E por pensar és lindamente linda
Mas é doce não de enjoar, mas dosado, açúcar...