Não posso culpá-la
Não posso culpá-la
Por não me querer
Ela é tão bela
E eu, o quê?
Eu sou um espinho
E ela um bouquet
Ela o perfume
E eu o querer
Querer alcançar
O topo da lua
O galho mais alto
A bela da tarde
Aquela que arde
No meu dissabor
Ela que nem sabe
Aquele que sou
Que nunca sonhou
Em querer meu sabor
Aquela que brilha
Mais alto que o sol
Enquanto eu
Vou ladrilhando
Meus versos
Esperando
Que a sorte me sorria