INFINITAMENTE
Infinito que o olhar não alcança
Sobre tênues raios de luz a cintilar
Enigmática imensidão a assolar
O fulgor que vive a me inspirar
Moras numa estrela do lado de lá
Coabito o Universo do lado de cá
Entre nós, a escuridão, a sugar
Corpos que ousem o abismo orbitar
O distanciamento faz a sobrevivência
Fico eu, ao longe, silenciosa a te fitar
Contemplando sua radiante existência
Infinitamente, condenada a te amar!
Registro aqui a interação do poeta
Marcus Rios
Condenado estou
Pelo teu amor
Pelo teu olhar
E pelos lábios teus
Que me deixa louco.
***Poesia publicada na Antologia Salacidade Sideral
Dríade editora
Agosto de 2020