INFINITAMENTE

Infinito que o olhar não alcança

Sobre tênues raios de luz a cintilar

Enigmática imensidão a assolar

O fulgor que vive a me inspirar

Moras numa estrela do lado de lá

Coabito o Universo do lado de cá

Entre nós, a escuridão, a sugar

Corpos que ousem o abismo orbitar

O distanciamento faz a sobrevivência

Fico eu, ao longe, silenciosa a te fitar

Contemplando sua radiante existência

Infinitamente, condenada a te amar!

Registro aqui a interação do poeta

Marcus Rios

Condenado estou

Pelo teu amor

Pelo teu olhar

E pelos lábios teus

Que me deixa louco.

***Poesia publicada na Antologia Salacidade Sideral

Dríade editora

Agosto de 2020

Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 07/10/2021
Reeditado em 08/10/2021
Código do texto: T7358634
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