O AMOR E A POESIA

O amor deve andar de pulover...

Quando te vejo não sinto frio,

apenas murmuro a ele, "it's over",

daí vem um vasto arrepio...

Deve, o amor, estocar sentimento...

Tempos sombrios anunciados,

a fúria da natureza, riso sangrento,

o homem, cura e morte, sacrificado...

O amor espalha suas mil centelhas,

devasta as terras incultas da vil solidão,

colméia com suas trilhares de abelhas,

gênero alimentício de cada coração...

O amor ri, aplaude, chora, estufa o peito,

serve a quem se serve de sua alegria,

perito em buscar saída e dar um jeito,

pactua com a poderosa senhora poesia...