Órbitas
“Órbitas”
Espero, em movimento esférico,
A sua janela ser aberta!
Em órbitas no seu quarteirão
Lua Minguante
Sou um satélite na escuridão
Dançando involuntária coreografia
Passos espaços, tropicadas no ar
Passos miúdos, sua persiana é meu altar
Braços estendidos, dedos cruzados
Suor na fronte, uísque na cabeça
Coração flamejando
Joelhos dobrando, na sua soleira
Volta! Volta! Volta!