No limite da sensatez
De todos os sonhos que sonhei,
sabia que esse seria o mais arriscado
Por amar alguém que queria o futuro,
mas estava preso no passado
O risco era pequeno e poderia ser remediado,
diante de toda alegria que teria me dado
Por saber que não era o único que pelo pôr do sol era encantado
Que também do mar fazia seu templo adorado,
Na íntima forma de culto, olhando o horizonte
Como quem diz: Que Deus, para sempre seja louvado!
Sorri seu sorriso quando vi no dia nublado,
pelo brilho dos seus olhos, minha vida ter se iluminado
Pela imensa felicidade de enfim ter te encontrado
Se a quem se ama, nada se cobra ou deve impor,
Até onde você iria pra viver um grande amor?
Quando pensei que já estava vazio
E que para sempre estava trancado
Com rimas, versos e sorrisos trocados
Com habilidade e sem esforço, você abriu o cadeado
Mas o tesouro quem achou fui eu,
E achado não é roubado
Mas como todo tesouro, deveria saber que por outros seria cobiçado
Inocência minha achar que seria fácil,
e esse erro não seria perdoado
Então eu te pergunto:
Qual é o limite da sensatez
Quando se sabe, que essa pode ser a última vez?
Tentou ser sincero, mas teve seu segredo violado
Disse o que queria, mas o mais importante era o que dizia calado
Disse que estava apaixonado,
Que meu corpo o entorpecia
E meus versos o deixavam embriagado
Que ficava feliz em antes de dormir,
em religiosamente ouvir
O meu pontual e devotado,
Boa noite, meu amado!
Meu querer continua o mesmo
Mas já sinto meu sonho derrotado
Se meu amor era seu desejo,
Deveria ter se permitido e ter lutado
Se antes era que te amava, o que queria ter gritado
Se tornou um sussurro, no coração apertado,
Em um gemido agoniado
Ao menos poderia ter considerado
Nem tudo seria um sonho encantado
Mas tudo poderia ter sido superado
Se tivesse a intenção de ser feliz lado a lado
Fazer canção, deitado no chão, sob o céu estrelado
Ler poesia no fim de tarde, debaixo da sobra da amendoeira sentado
Sonho longínquo, inocentemente sonhado
Quanto a mim, o maior luxo que poderia ter me dado
Seria andar na beira do mar, sobre as pedras ou no chão molhado,
me dando o prazer de seguir contigo com o pé descalço e incauto
Pela grande alegria, de ver na vida a magia de simplesmente andar ao teu lado
Poderia dizer sem precisar usar palavras, como um mantra entoado
que se quisesses teria sido para sempre, meu eterno namorado
Mesmo assim pergunto: onde eu teria falhado?
A resposta, eu mesma já tinha dado
No amor não se joga jogo marcado
Se seis lados tem um dado
Para alguém ganhar, outro deve ser derrotado
Pois isso é preciso ser prudente,
e saber que não se ama no presente,
quem está preso no passado
Então, me responda com sim ou não, sem talvez:
Qual é o limite da sensatez
Quando se sabe, que essa pode ser a sua última vez?
Imagem: Google. Nenhuma violação de direito autoral pretendida.
De todos os sonhos que sonhei,
sabia que esse seria o mais arriscado
Por amar alguém que queria o futuro,
mas estava preso no passado
O risco era pequeno e poderia ser remediado,
diante de toda alegria que teria me dado
Por saber que não era o único que pelo pôr do sol era encantado
Que também do mar fazia seu templo adorado,
Na íntima forma de culto, olhando o horizonte
Como quem diz: Que Deus, para sempre seja louvado!
Sorri seu sorriso quando vi no dia nublado,
pelo brilho dos seus olhos, minha vida ter se iluminado
Pela imensa felicidade de enfim ter te encontrado
Se a quem se ama, nada se cobra ou deve impor,
Até onde você iria pra viver um grande amor?
Quando pensei que já estava vazio
E que para sempre estava trancado
Com rimas, versos e sorrisos trocados
Com habilidade e sem esforço, você abriu o cadeado
Mas o tesouro quem achou fui eu,
E achado não é roubado
Mas como todo tesouro, deveria saber que por outros seria cobiçado
Inocência minha achar que seria fácil,
e esse erro não seria perdoado
Então eu te pergunto:
Qual é o limite da sensatez
Quando se sabe, que essa pode ser a última vez?
Tentou ser sincero, mas teve seu segredo violado
Disse o que queria, mas o mais importante era o que dizia calado
Disse que estava apaixonado,
Que meu corpo o entorpecia
E meus versos o deixavam embriagado
Que ficava feliz em antes de dormir,
em religiosamente ouvir
O meu pontual e devotado,
Boa noite, meu amado!
Meu querer continua o mesmo
Mas já sinto meu sonho derrotado
Se meu amor era seu desejo,
Deveria ter se permitido e ter lutado
Se antes era que te amava, o que queria ter gritado
Se tornou um sussurro, no coração apertado,
Em um gemido agoniado
Ao menos poderia ter considerado
Nem tudo seria um sonho encantado
Mas tudo poderia ter sido superado
Se tivesse a intenção de ser feliz lado a lado
Fazer canção, deitado no chão, sob o céu estrelado
Ler poesia no fim de tarde, debaixo da sobra da amendoeira sentado
Sonho longínquo, inocentemente sonhado
Quanto a mim, o maior luxo que poderia ter me dado
Seria andar na beira do mar, sobre as pedras ou no chão molhado,
me dando o prazer de seguir contigo com o pé descalço e incauto
Pela grande alegria, de ver na vida a magia de simplesmente andar ao teu lado
Poderia dizer sem precisar usar palavras, como um mantra entoado
que se quisesses teria sido para sempre, meu eterno namorado
Mesmo assim pergunto: onde eu teria falhado?
A resposta, eu mesma já tinha dado
No amor não se joga jogo marcado
Se seis lados tem um dado
Para alguém ganhar, outro deve ser derrotado
Pois isso é preciso ser prudente,
e saber que não se ama no presente,
quem está preso no passado
Então, me responda com sim ou não, sem talvez:
Qual é o limite da sensatez
Quando se sabe, que essa pode ser a sua última vez?
Imagem: Google. Nenhuma violação de direito autoral pretendida.